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Projeto da Fenae leva esperança para crianças de Roraima

Projeto social da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e da Apcef/RR, em parceria com a ONG Moradia e Cidadania, ajuda a transformar a vida de crianças e adolescentes em situação de extrema vulnerabilidade social em Roraima. O programa, realizado pela Fundação Fé e Alegria do Brasil, atende cerca de 200 jovens, entre 6 e 14 anos, que vivem em áreas de ocupação irregular e moradias precárias na capital Boa Vista.

Essas crianças enfrentam desafios como insegurança alimentar, falta de acesso a recursos educacionais e recreativos, e dificuldades de integração social. Além disso, muitas delas são refugiadas venezuelanas. No Centro Social Fé e Alegria, os jovens participam de atividades socioeducativas, lúdicas e recreativas, enquanto recebem apoio alimentar com refeições diárias. Mais do que acolhimento, o espaço promove o fortalecimento de vínculos e a construção de oportunidades para um futuro mais digno.

Para Sergio Takemoto, presidente da Fenae, o impacto do projeto vai muito além dos números. “A Fenae desenvolve projetos sociais em todas as unidades da federação, mas o trabalho em Roraima tem um significado especial por atender crianças refugiadas. Nossa expectativa é ampliar essa iniciativa no próximo ano, com o novo edital lançado na semana passada. Queremos alcançar ainda mais crianças e continuar transformando vidas daquelas que mais precisam”, enfatiza Takemoto.

O presidente da Apcef/RR, André Ferreira, ressalta a importância da união entre as entidades parceiras. “Essa parceria é fundamental para realizar a transformação social que nossas crianças tanto precisam. Em Roraima, o projeto beneficiou aproximadamente 200 crianças, trazendo um impacto muito positivo em suas vidas. Os resultados alcançados mostram o quanto iniciativas como essa são valiosas para construir um futuro melhor”, afirma André.

Já a coordenadora da ONG Moradia e Cidadania Roraima, Maria Ângela Braga Cruz de Morais, destaca o poder transformador dessa colaboração. “Essa parceria é um exemplo concreto de como a união de esforços pode mudar realidades e promover esperança. Não se trata apenas de acesso à socioeducação, mas também de proporcionar dignidade, oportunidades de aprendizado, brincadeiras e desenvolvimento em um ambiente seguro e acolhedor”, conclui Maria Ângela.

Fé e Alegria

Segundo a coordenadora do Centro Social, Daniele King, o trabalho da Fundação vai além do atendimento às crianças. O espaço também oferece suporte às famílias, conectando-as a serviços e benefícios essenciais, como: Atendimento de saúde e psicológico; Regularização de documentos; Encaminhamentos para o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social); e Acesso a benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e matrículas das crianças em escolas.

“Além do cuidado com as crianças, o Centro distribui cestas básicas, cartões de alimentação e outros recursos, priorizando as famílias em maior situação de vulnerabilidade. Graças a esse trabalho integrado e aos novos recursos, o Centro vem transformando a realidade de muitas crianças e famílias. Mais do que um espaço de acolhimento, ele é uma oportunidade de desenvolvimento e esperança”, reforça Daniele.

Companha de Natal “Compartilhar ilumina”

Com a chegada do Natal, a Fenae convida todos a participarem da campanha de responsabilidade social “Compartilhar ilumina”. A iniciativa já está no ar e vai até 31 de dezembro, com o objetivo de arrecadar doações que serão destinadas a projetos do Movimento Solidário, programa de responsabilidade social da Fenae e Apcefs, voltados para a melhoria da qualidade de vida de crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social em diversas regiões do Brasil. 

Como doar  
Contribuir é simples e rápido. Os interessados podem realizar doações de qualquer valor via nova conta do Movimento Solidário:  

- PIX: 34.267.237-0001-55 (CNPJ)

Transferência bancária:  
- Banco Caixa (104)
- Agência: 4316  
- Operação: 003  
- Conta corrente: 266-0

Futuro Brilhar

Para fortalecer a campanha e aumentar o engajamento de empregados da Caixa, aposentados, pensionistas e da sociedade civil em geral, acesse o site Futuro Brilhar (www.fenae.org.br/futurobrilhar). Na plataforma, os doadores têm acesso a informações sobre a campanha, os projetos em andamento e notícias relacionadas

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Presidente da Fenae defende união das entidades para fortalecer a Funcef e Saúde Caixa

“É importante a unidade das nossas entidades para fortalecer o Saúde Caixa, a Funcef e a Caixa 100% pública.” A afirmação foi feita, nesta segunda (2), pelo presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, durante a abertura do 44º Simpósio da Federação Nacional das Associações de Aposentados e Pensionistas da Caixa Econômica Federal (FENACEF).

Takemoto iniciou sua fala afirmando que estava emocionado com o clima de harmonia e união, que marca o encontro. “Às vezes, a gente tem caminhos e visões diferentes, mas com certeza nós temos muitos pontos em comuns. Nós defendemos a vida, nós queremos mais saúde, queremos uma Funcef forte, queremos uma Caixa 100% pública”, disse o dirigente.

O presidente da Fenae voltou a defender o aumento da meta atuarial, que está sendo votada pelo Conselho Deliberativo da Funcef, como uma medida necessária para redução do déficit e equilíbrio dos planos de benefícios, sem necessidade de mudanças na política de investimentos.

“Falta um pouco mais de informação sobre o assunto. Tem havido desencontro nessa discussão. A Funcef tem um papel muito importante em esclarecer melhor sobre o estudo feito pela própria Fundação e uma consultoria independente, mostrando que é viável reajustar a meta atuarial, o que que vai trazer muitos benefícios para nós. Isso praticamente zera o passivo, o valor que não foi equacionado, ou seja, afasta o perigo de futuros equacionamentos”, esclareceu Takemoto.

Outra questão enfatizada pelo presidente da Fenae é o fortalecimento do Saúde Caixa. Segundo ele, as entidades precisam fazer pressão para mudar o estatuto da empresa e derrubar o teto de 6,5% para custeio do plano de saúde dos empregados, aposentados e pensionistas do banco público. “Nós queremos um plano de saúde viável financeiramente e com qualidade. Não podemos permitir que continue sendo sucateado”, acrescentou.

Além de Sergio Takemoto, representam a Fenae no simpósio a diretora de de Assuntos de Aposentados e Pensionistas, Rita Lima. O 44º Simpósio FENACEF prossegue até quinta-feira (5), em Barra de Santo Antônio (AL).

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Apcef/PR conclui etapa estadual do Talentos Fenae/Apcefs 2024/2025

A Apcef/PR realizou no último sábado (30) a etapa estadual do Talentos Fenae/Apcefs 2024/2025. Nesta fase, os três primeiros colocados receberam troféu, mas só os primeiros irão disputar a nacional. É importante ressaltar que, no Paraná, a modalidade “Composição” contou com apenas dois participantes.

O presidente da Apcef/PR, Jesse Krieger, destacou a importância da realização de eventos culturais para os empregados Caixa e falou do apoio da Fenae, como incentivadora da arte e da cultura nacional. 

“O Paraná é destaque nacional em cultura, sendo um estado onde o sucesso artístico costuma refletir em reconhecimento em todo o Brasil. A Apcef/PR tem um histórico de conquistas culturais e está retomando seu trabalho brilhante, conduzido pela Diretoria Cultural e sua equipe. Com o apoio da Fenae, que investe na valorização de talentos, a iniciativa cumpre sua missão de promover a cultura. Todos os participantes são vencedores por contribuírem com suas habilidades, embora premiações sigam critérios rigorosos definidos por especialistas. Que todos aproveitem este momento de celebração cultural”, afirmou. 

A etapa nacional do Talentos Fenae/Apcefs 2024/2025, concurso cultural aberto aos empregados da Caixa ativos, aposentados ou pensionistas, será realizada entre os dias 9 e 12 de abril de 2025, em Foz do Iguaçu (PR). Os dependentes podem participar apenas na modalidade Desenho Infantil. 

Conheça os nomes da etapa estadual do Paraná:

Categoria Fotos

1º lugar
Obra: Gralha-de-crista-negra
Autor: Robson Ferreira de Souza

2º lugar
Obra: Espelho D'água Natural
Autora: Silvana da Luz Pabis

3º lugar
Obra: Condor
Autora: Miriam Saad

Categoria Filme

1º lugar
Obra: Clip da música Mundo só Nosso
Autor: Márcio Aroldo Liparotti Deflon

2º lugar
Obra: Voo dos Flamingos
Autor: Silvana da Luz Pabis

3º lugar
Obra: Itaipu
Autora: Mariza do Rocio Batista Lopes

Categoria Desenho e Pintura

1º lugar
Obra: Rosas
Autor: Maria Christina de Moraes Reverendo Vida

2º lugar
Obra: Barigui
Autor: Nelson Bonfim do Prado

3º lugar
Obra: 'Não é só uma árvore’
Autora: Miriam Saad

Categoria Desenho Infantil

1º lugar
Obra: Qualquer criança brinca
Autor: Giani Moreira da Silva (dependente de Eliseu Moreira da Silva)

2º lugar
Obra: Leão
Autor: Nicolas Quege (dependente de Juliana Vanessa Maiczak Quege)

3º lugar
Obra: Caatinga
Autor: Felipe Lima - Marcio Ferreira de Lima

Categoria Contos e Crônicas

1º lugar
Obra: Ancestrais
Autora: Irene Pinto de Carvalho

2º lugar
Obra: Escolhendo Maracujás
Autor: Robson Ferreira de Souza

3º lugar
Obra: Crônica para mulheres de 59 anos (e para quem convive com elas).
Autor: Lilian Deise de Andrade Guinski

Categoria Poesia

1º lugar
Obra: Velhice (um descarte)
Autor: Raimundo Garrido Arrabal

2º lugar
Obra: Os dias vão passando
Autor: Robson Ferreira de Souza

3º lugar
Obra: A Folha
Autora: Gina Pacheco Francisco

Categoria Composição

1º lugar
Obra: Cachorro velho
Compositor: Julio Cesar Florencio dos Reis
Co-autor e intérprete: Ednilson Estevam da Silva

2º lugar
Obra: Ainda me ama
Compositor: Lucas Fernando Lopes

Categoria Interpretação

1º lugar
Obra: Assim os dias passarão
Intérpretes: Vilmar José Smidarle, Samuel Santos, Daniel Solda, Josué Barbosa da Silva Júnior.

2º lugar
Obra: Sinônimos
Intérpretes: Márcio Aroldo Liparotti Deflon

3º lugar
Obra: Sinônimos
Intérpretes: Vilmar José Smidarle, Samuel Santos, Daniel Solda, Josué Barbosa da Silva Júnior.

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Conselho Deliberativo da Funcef vota aumento da meta atuarial nesta segunda (2)

Nesta segunda-feira (2), o Conselho Deliberativo da Funcef pode decidir sobre a meta atuarial que a Fundação adotará a partir do próximo ano. Os estudos realizados pela Diretoria de Benefícios (Diben), validados por uma consultoria externa independente, comprovam a possibilidade de sua adequação, elevando-a dos atuais 4,5% e adotando uma meta mais aderente ao perfil dos ativos de investimento dos planos administrados pela Funcef.

Para a Federação das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), a adequação é fundamental para equilibrar os planos, diminuir o déficit não equacionado e corrigir a redução da meta em 2017, de 5,51% para 4,5%, e que gerou um custo de R$ 6,5 bilhões aos participantes do REG/Replan Saldado.

Um dos impactos diretos do aumento da meta é a redução do déficit não equacionado no plano, que somava R$ 6,7 bilhões até agosto deste ano. A medida também pode aliviar a conta para os participantes - quando os planos registrarem superávits, os resultados positivos poderão ser utilizados para abater os valores equacionados.

Para os participantes do Novo Plano, a medida é igualmente positiva - a elevação da meta pode aumentar em cerca de 4% o benefício dos participantes que requererem o benefício a partir de 2025, já com o ajuste da meta.

O custo da redução de 2017 - A redução da meta de 5,51% para 4,5% em 2017 é considerada um equívoco pela Fenae. Naquele ano, a mudança gerou um custo de R$ 6,5 bilhões aos participantes do REG/Replan Saldado, que já estavam sobrecarregados com o pagamento de contribuições extraordinárias. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, lembra que a decisão também gerou custo para os participantes do Novo Plano, já que seus benefícios futuros foram reduzidos em cerca de 10%. “Revisitar essa decisão agora é fundamental para reduzir os impactos financeiros que prejudicaram milhares de participantes”, destacou Takemoto.

Estudo realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a pedido da Fenae, demonstra que, mesmo se a Funcef não tivesse reduzido a meta atuarial de 5,51% para 4,5% em 2017, o REG/Replan Saldado teriam superado a meta anterior. 

Resultados evidenciam viabilidade da adequação - Alguns participantes questionam a viabilidade do aumento da meta atuarial, argumentando que os planos não atingiram a meta vigente de 4,5%. Esse argumento, no entanto, não se sustenta. 

A tabela a seguir traz os resultados segregados por plano, ano a ano, e o acumulado, comparando com a meta vigente e com a meta anterior, evidenciando que o plano atingiria a meta. Em 2023, por exemplo, o Saldado registrou uma rentabilidade de 11,79%, quase três vezes superior à meta vigente de 4,5% + INPC (8,37%).  O plano acumulou 132,55% entre 2017 e agosto de 2024, superando a meta de 4,5% + INPC (104,73%) e a antiga meta de 5,51% + INPC (118,36%). Isso demonstra que, mesmo com a meta anterior, o plano teria mantido equilíbrio.

O Novo Plano BD (assistidos) alcançou 141,60% de rentabilidade acumulada, superando as duas metas (118,36% e 104,73%). 

Em 2023, todos os planos apresentaram rentabilidades superiores à meta vigente de 4,5% + INPC e à meta anterior de 5,51% + INPC.

 
Metas mais baixas não garantem superávit - A redução da meta atuarial em 2017, de 5,51% para 4,5%, desmonta o argumento de que metas menores evitam déficits. O impacto dessa decisão gerou um déficit técnico de R$ 6,256 bilhões, que ainda pesa sobre o plano como déficit não equacionado. Esse valor exige que os ativos do plano alcancem uma rentabilidade adicional acima da meta atuarial ("spread") para cobrir o déficit, além de garantir o equilíbrio financeiro. 

“Em outras palavras, é como se houvesse uma taxa sobre o déficit. O déficit não equacionado — causado em grande parte pela redução de 2017 — consome parte da rentabilidade líquida dos investimentos do plano. Isso reduz os superávits que poderiam ser utilizados para abater contribuições extraordinárias ou reforçar o saldo do plano”, explicou o diretor de saúde e previdência da Fenae, Leonardo Quadros. 
Veja o exemplo no cálculo do equilíbrio técnico dos planos da Funcef do último exercício (tabela abaixo). 

O diretor explica que o perfil de investimentos da Funcef, amplamente concentrado em renda fixa, sustenta a viabilidade do aumento da meta atuarial. Atualmente, 77,49% dos recursos do REG/Replan Saldado e 80,52% do REG/Replan Não Saldado estão aplicados em ativos de renda fixa, que possuem rentabilidades médias de 5,85% acima do IPCA, portanto, significativamente superior à meta). Esses ativos têm um prazo médio de vencimento (duration) de 8,98 anos, próximo à duration dos planos, o que garante maior estabilidade e previsibilidade nos retornos e que eventuais ajustes ocorram sem necessidades de sobressaltos.

Nos planos Novo Plano e REB BD, a alocação em renda fixa é ainda mais expressiva, representando mais de 98% dos ativos garantidores. “Esses investimentos, vinculados à inflação, têm consistentemente superado a meta atuarial vigente, demonstrando que a Funcef possui uma base sólida para suportar uma meta mais alta sem a necessidade de aumentar o risco ou alterar a política de investimentos”, avaliou Quadros. “O perfil dos investimentos não apenas viabiliza a revisão da meta, como também permite que os participantes tenham benefícios mais justos”, destacou.
 

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