Empregados Caixa ativos e aposentados participaram da reunião com membros eleitos do Conselho Nacional do Saúde Caixa. O encontro foi realizado na manhã do último sábado, 18 de agosto, na sede da Acpef/SC. Na oportunidade foram apresentadas as mudanças propostas pelo banco em concordância com as normas 22 e 23 da CGPAR, que em muito prejudicam os assistidos.
Durante a reunião, Ivanilde de Miranda, membro titular eleita do Conselho de Usuários do Saúde Caixa mostrou como é o modelo de custeio conquistado pelos trabalhadores em 2004, quais as mudanças que estão previstas pelo banco e como elas prejudicam os empregados Caixa. “A Caixa põe no plano de negociação que, quem se desligar do banco perde o plano de saúde. E segue a CGPAR 23, que determina período de carência e planos de franquia, itens que não temos hoje. Não sabemos ao certo como a Caixa pretende estabelecer essas mudanças”, alertou.
Ao destacar a importância de se estar atento e informado sobre as mudanças que a Caixa quer impor, Ivanilde disse: “Toda a nossa arrecadação para a assistência, vai para a assistência. A Caixa disse na primeira mesa de negociação que tem intenção de manter um plano de saúde. Se não soubermos a diferença entre plano de saúde e Saúde Caixa pensaremos que o banco está falando na mesma coisa”.
A diretora do SEEB Florianópolis, membro do Conselho Nacional do Saúde Caixa e diretora da Apcef/SC, Zuleida Martins da Rosa convocou os empregados Caixa a se unirem em defesa do Saúde Caixa. “Nossa união em torno desse tema influencia outros pontos da negociação da campanha salarial. Exemplo disso é que o banco voltou atrás em um ponto da negociação anterior. A Caixa queria que todos os empregados ativos e aposentados pagassem tarifas bancárias como um cliente comum. Lutamos, resistimos porque tem sangue, suor e lágrimas nossas na construção dessa empresa. Quem sofreu os amargos anos 1990 – sem nenhum reajuste salarial – sabe bem do que estou falando”, ressaltou.
O diretor da Apcef/SC, Marco Zanardi destacou o interesse que os empregados Caixa têm demonstrado pelo Saúde Caixa. “Em média 80 pessoas participaram da reunião. Isso comprova que as pessoas estão se engajando para garantir seus direitos. Tivemos uma explanação excelente sobre o tema. Vimos que é preciso estar atento”, observou.
Leia a cartilha do Saúde Caixa, e saiba quais são as principais mudanças que o banco quer impor aos trabalhadores. Saiba o porque é importante unir forças e defender o modelo de custeio superavitário que foi conquistado com muita luta: http://www.feteccn.com.br/media/media_jornais/livreto-saudecaixa.pdf