“Das Raízes às Flores” – Escritor fala sobre a identidade da APCEF/SC traçada no Livro comemorativo aos 60 anos da Associação

O livro “Das raízes às flores – Os 60 anos de história da APCEF/SC” está sendo entregue em domicílio aos associados. A obra, produzida pela agência de narrativas Construtores de Memórias reúne seis décadas de memórias da Associação.

Era 2 de maio de 1960 quando economiários inquietos ocuparam o espaço superior de um sobrado da Rua Conselheiro Mafra, então sede da Agência Central da Filial do banco em Santa Catarina. Ali, empregados incomodados com a política da administração local da Caixa criariam a entidade dos funcionários. Detalhes dessa primeira assembleia é o que dá início à narrativa, que se desenvolve tramada às histórias da Caixa em SC, de Florianópolis, do estado e do país, neste período.

Responsável pela pesquisa e redação do livro, Marcone Tavella diz que a obra explica o DNA da APCEF/SC. “Nesse sentido, não há como negar que o embrião da Associação seja político”, disse o autor, que leu 513 registros de atas de reunião, 165 edições de publicações informativas, além de fazer mais de 30 entrevistas, com ex-dirigentes e associados de longa relação com a entidade.
“A história da APCEF/SC me atraiu, sobretudo, pelo potencial de gerar interesse também em pessoas que não tem qualquer vínculo com a entidade. Isso decorre do fato da Associação ter se desenvolvido em sintonia com contextos locais e nacionais”, comenta.

O escritor visitou a sede pela primeira vez em setembro de 2019, após a Construtores ter vencido a concorrência que envolveu outras duas empresas, sob modalidade de tomada de preço. A segunda visita se deu no dia 1 de novembro, para um encontro com ex-presidentes e associados de longa data da APCEF/SC. O contato serviu para as primeiras entrevistas e também para o início da lista de fontes que ajudariam na composição/ reunião de memórias que dariam vida ao livro.

“Havia muito material disperso e informações que precisavam ser confrontadas para evitarmos equívocos. O associado pode ver o resultado da pesquisa no livro. Acredito ser um repositório único da memória da Associação que aprendi a gostar”, disse o escritor.

O DNA APCEF/SC

Ao falar das características que marcam a história e identificam o que é, hoje, a APCEF/SC, o escritor do livro “Das raízes às Flores – Os 60” Anos de História da APCEF/SC, Marcone Tavella, ressalta o caráter democrático da entidade. “A Associação é percebida de diferentes formas e é natural que assim seja, considerando seus mais de 3.000 associados ativos”, analisa. “Diante desse cenário de múltiplos interesses, a entidade se desenvolveu como um espaço onde diferentes ideias puderam dialogar, o que permitiu que cada funcionário da Caixa fosse ali o que desejava ser”, concluiu ele.

Para o autor, o histórico esportivo, a infraestrutura adequada para eventos, turismo e lazer das famílias, além da participação ativa dos principais movimentos sociais, foram construídos a partir dos anseios dos associados ao longo dos 60 anos. “Quando em 1969, Osni Nunes, então vice-presidente de César Corrêa do Nascimento, propôs em reunião que a APCEF/SC montasse uma bilbioteca, essa ideia iria evoluir em várias iniciativas até o respectivo espaço existente, hoje, na sede balneária. Em outro sentido, por integrar as atividades regulares da Associação, no início da década de 1990, o grupo de teatro Pyxis foi onde o economiário Orivaldo dos Santos pode realizar o sonho de atuar em uma peça de teatro pela primeira vez, aos 50 anos”, ilustra Tavella. Os dois casos estão registrados no livro de 96 páginas, que já está nas mãos de muitos associados.

Outros detalhes sobre o livro podem ser conferidos na live de lançamento da obra, no Instagram da APCEF/SC.

Confira as fotos do encontro do dia 1 de novembro de 2019, no Salão Nobre da sede.

Sobre o autor – Marcone Tavella é jornalista, escritor e memorialista, co-fundador da agência de narrativas Construtores de Memórias. É autor dos livros “Os recomeços de Galego” e “Minha vida em direção ao mar” e editou os títulos “Deus T’Abençoe” e “Os diários de Luke Wygand”. Como jornalista, atuou nos principais veículos de imprensa do Estado e foi correspondente de SC do jornal O Estado de S. Paulo.